quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Orvalhada

Essa é a estória de uma flor que ficou agonizando sem água muito tempo no jardim.
Via que as gotas que caíam faziam questão de despistar-se dela, como se a florzinha não fôsse digna de enxaguar-se e embeber-se de água tão límpida.
Ela então não conseguia chorar, nada saía de dentro dela.
Olhava pra cima e abria a boquinha no limite de sua arcada. Mesmo assim a gota, sorrateira, fazia parecer que cairia bem ali, e desceria sorridente por dentro da florzinha. Mas na hora "h" pulava pro canto e escolhia outra plantinha pra matar a sede.
E florzinha ficava ali, tristinha, esperando uma gotinha.
Nada.
Um dia vendo que tudo em sua volta florescia e ela definhava, tentou perceber o porquê. Pensou. fechou os olhos, abriu. Fechou de novo. Abriu de novo. nada. Não entendia. Aí cansou do silêncio e de ficar olhando pra si e perguntou, finalmente, perguntou: " Por quê?".
As plantinhas ao redor não acreditaram no que ouviram, afinal aquela florzinha falava?! Tão sequinha que estava, eles achavam que não existia. Foi estranho, vê-la dizer, vê-la perguntar. Sorriram. No dia seguinte, ao acordar a florzinha percebeu que estava orvalhada e reluzia.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Conta uma estória? Da bruxa e do lobo mau?






E a estória começa assim: Um Lobo muito mau que no fundo era bom conheceu um menino voador chamado Luan, que nunca cresceu. Aí a bruxa que não era tão boa mas que o menino voador gostava mesmo assim apareceu montada na vassoura e riu, daquele jeito que as bruxas dos contos de fada riem.
Os dois resolveram dormir , fecharam os olhinhos, se abraçaram, bocejaram e...
Só a mãe dormiu.

Ano Novo: Luan e mamãe "clódia"